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Os períodos da história política

Os períodos da história política romana

            A história política da Roma antiga pode ser dividida em três períodos:  

Monarquia -753-509 a.C: durante esse período, Roma foi uma pequena cidade comparada a outras de sua época. Os hábitos, a economia e a política de seus moradores eram influenciados por etruscos e gregos, povos que já viviam na península Itálica antes da fundação da cidade.


Durante esse período a sociedade romana era assim organizada:

PATRÍCIOS-  aristocracia proprietária das maiores e melhores terras e detentores do poder político. Eram cidadoãosromanos, por isso tinham direitos políticos e podiam ter cargos no exército, na justiça e na administração, além de conduzir os cultos religiosos. Apenas eles podiam exercer as funções de rei, senador ou membro da Assembléia Curial na monarquia romana, como veremos adiante.

CLIENTES-  não proprietários que se colocavam a serviço de um patrono, que cedia uma gleba de terra mediante um pagamento anual. Eram pessoas livres.

PLEBEUS- pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos. Eram homens e mulheres livres que praticavam o comércio. Compunham a maioria da população, mas, durante a Monarquia, não eram considerados cidadãos.

ESCRAVOS- Na Monarquia, os escravos eram aqueles que não conseguiam pagar suas dívidas. Com a expansão militar durante a República e o Império, esse grupo social romano passou a incluir também os prisioneiros de guerra. Realizavam as mais diversas atividades e eram considerados propriedade de seu senhor.

Como mostrar as imagens abaixo, houve batalhas entre essas classes sociais.



ATIVIDADE PARA REFLETIR
1- AS CONQUISTAS FEITAS PELOS ROMANOS DURANTE A REPÚBLICA RELACIONAM-SE À VITORIA NAS GUERRAS PÚNICAS. ALGUNS DESSES TERRITÓRIOS ERAM DOMÍNIOS COMERCIAIS DOS CARTAGINENSES. TENTE IDENTIFICAR ALGUNS DESSE DOMÍNIO QUE PASSARAM OS ROMANOS.

APOGEU DA REPÚBLICA ROMANA


Consequências da expansão:
As consequências da expansão, foram muitas, e estão expostas na imagem abaixo:

 

As conquistas militares concentraram em Roma as riquezas obtidas dos povos e lugares dominados. Os territórios da Sicília, Macedônia, Síria, Cartago e suas colônias, entre outros, foram transformados em províncias e obrigados a enviar seus tesouros para Roma. A resistência à dominação provocava rebeliões continuas nessas províncias.
            O estilo de vida da elite romana, que antes era simples e modesto, tornou-se luxuoso. Os chefes militares abandonaram o ideal de “soldado camponês”, profissionalizando a atividade militar e passando a valorizar mais a vida urbana. As casas, as roupas e a alimentação de patrícios e plebeus ricos são uma amostra da mudança do padrão de vida e dos hábitos romanos. Ao mesmo tempo, a pobreza também se acentuou, pois muitos, sobretudo plebeus camponeses, ao retornar das guerras, viam-se obrigados a vender suas terras, devido à falta de cultivo e à situação de abandono em que se encontravam.
            O comércio e as conquistas militares favorecem o contato dos romanos com outras civilizações. A principal influencia cultural sobre eles veio dos gregos.
            A sociedade também se transformou. Muitos patrícios compraram terras de plebeus empobrecidos, tornando-se donos de terras mais extensas que no tempo da Monarquia. Essas grandes porções de terras eram cultivadas por escravos. Já os plebeus, obrigados a servi no exército, quando voltavam das províncias vendiam o que tinham para sobreviver. Sem terras, muitos deles migravam para a cidade, aumentando o número de desocupados e pobres. Essa população passou a ser chamada de proletariado, isso é, aqueles que tinham muitos filhos.
Analise a imagem abaixo para melhor compeensão:

Leia um trecho escrito no século II pelo historiador grego Apino. Ele trata da batalha final entre o exército romano e o exército do escravo Espártaco.

         A batalha foi longa e sangrenta, como era de se esperar de tantos milhares de homens desesperados. Espártaco foi ferido na coxa por uma lança e ajoelhou-se, segurando seu escudo à sua frente e lutando assim contar seus atacantes até que ele e a grande massa dos que com ele estavam foram cercados e mortos. O resto de seu exército entrou em pânico e foi massacrado maciçamente. Tão grande foi a matança que se tornou impossível contar os mortos. Os romanos perderam mais ou menos mil homens. O corpo de Espártaco não foi achado. Muitos de seus homens fugiram do campo de batalha para as montanhas, onde os seguiu Crasso. Eles se dividiram em quatro grupos, e continuaram a lutar até que todos pereceram, com exceção de seis mil que foram capturados e crucificados ao longo de toda a estrada de Caápua a Roma.
Esse é um trecho de um documento histórico de Roma.


 A nova realidade política:
Crise da Repúlica

A vida em Roma foi se tornando cada vez mais tensa. Plebeus pobres faziam exigências, e os patrícios recusavam-se a atendê-las ou a negociar com eles. Os tribunos tentaram algumas reformas sociais, mas nem sempre conseguiram.

Reformas – Irmãos Graco
  
Tibério Graco
  - projeto para limitação dos latifúndios
  - foi assassinado por conspirar contra a república
Caio Graco
  - retomou o projeto para limitação dos latifúndios
  - Apoio dos “Homens Novos”
  - Lei Frumentária
  - defendeu a criação de colônias agrícolas
     nas terras conquistadas para
     transferir os camponeses sem terras
  - Sofreu grande oposição da
     aristocracia e foi pressionado
     a suicidar-se
O Fim da República 

No final da República, as tensões aumentaram bastantes em Roma. O Senado perdeu poderes e os militares passaram a liderar a política. Os senadores destacaram três chefes militares para formarem uma espécie de governo de triunvirato.

1º TRIUNVIRATO

2º TRIUNVIRATO
  
União entre Marco Antônio e Cleópatra
Receio romano da dominação egípcia
Otávio se uniu ao Senado e acusou Marco Antônio de traidor dos ideais romanos
Otávio derrotou Marco Antônio, Cleópatra suicidou-se e o Egito virou província romana
República  Þ Alto Império
 
-          Todo o poder nas mãos de Otávio
-          Príncipe – o primeiro cidadão e líder do Senado
-          Imperator – comando supremo do exército
-          Tribuno da Plebe – sacrossanto e poder de veto sobre as decisões do senado
-          Sumo-pontífice – controle da religião
-          Augusto – título divino
-          “Pai da pátria”
-          Guarda pretoriana

 Alto Império => Dinastias



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Decadência do Império Romano:
Baixo Império


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Invasão Bárbara


-          Bárbaro - estrangeiro
-          Povos estabelecidos além das fronteiras do Império Romano
-          Os hunos (povos nômade)empurraram os germanos para dentro do império
-          O povo que mais influenciou na formação da Europa feudal foi o povo germano
-          Tribos germânicas: vândalos, visigodos, ostrogodos, saxôes e francos.
As imagens abaixo refletem, hipóteses de como seriam esses bárbaros, segundo a mémoria dos romanos,  memórias essas que esses individuos deixaram escritas.

Organização social das tribos germânicas

-          Nobres
-          Famílias mais tradicionais (Chefes, generais e reis)
-          Homens Livres
-          Camponeses e guerreiros, que tinham participação política
-          Antigos Escravos
-          Homens que conquistaram a liberdade, mas não tinham direitos políticos
-          Escravos
-          Prisioneiros de guerra, devedores ou pessoas que foram vendidas para a função de escravos

Organização política das tribos germânicas:


Organização econômica das tribos germânicas
-          Economia agro-pastoril
-          Rodízio de terras
-          Distribuição de terras de acordo com a classe social
-          Comércio de trocas
Economia simples, primitiva